O presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Martins, recebeu na tarde da segunda-feira, 12, em seu gabinete na Sede do Poder Legislativo, as professoras Rosani Bastian representando e Lizete Von Mühlen, ambas representando a classe de professores ativos e aposentados.
O objetivo da reunião foi solicitar apoio aos vereadores quanto à reposição das perdas salariais dos trabalhadores e trabalhadoras da rede estadual de educação. A categoria amarga aproximadamente sete anos de congelamento dos salários, sem reposição salarial desde novembro de 2014, perdas de direitos com a aprovação de mudanças nos planos de carreira, eliminação de vantagens, redução de adicionais e alterações na Previdência, sem contar que ficaram cerca de cinco anos recebendo seus salários parcelados.
Sabedor da importância dos professores que exercem um papel fundamental na formação das crianças, adolescentes e dos futuros profissionais, o presidente da Câmara, Paulo Martins, destacou que o Legislativo irá apoiar a reivindicação dos professores e que na próxima sessão ordinária que será realizada no dia 19 de julho, será colocada para votação pela Mesa Diretora a Moção de Apoio 045/2021, referenta à reivindicação dos trabalhadores da rede estadual de educação por reposição das perdas inflacionárias de seus salários, que contará com o apoio de todos os vereadores. “Importante destacar que um ensino de qualidade passa, necessariamente, pelo respeito aos professores e servidores da educação, por isso o Estado tem a obrigação de garantir condições e valorizar a categoria com um salário digno aos nossos mestres, estes que exercem um papel fundamental na vida de todos”, salientou Martins.
De acordo com o INPC, a inflação acumulada entre novembro de 2014 e março de 2021 chega a 44,18%. Professores e funcionários de escola na ativa e aposentados perderam, portanto, quase metade do seu poder aquisitivo. No mesmo recorte temporal, o preço da Cesta Básica calculado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base nos custos médios da capital aumentou de R$ 342,62 para R$ 636,96; o equivalente a 86%. Cabe lembrar que os alimentos têm um peso maior no orçamento daqueles que ganham menos. Portanto, se ainflação é mais elevada nestes itens, trabalhadores da educação entre os servidores mais mal remunerados do Estado.
Dados organizados pelo Dieese demonstram que as despesas com pessoal do Estado em 2021 atingiram o menor comprometimento das receitas em sete anos, ficando abaixo do limite prudencial estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Desde 2015, a folha dos ativos da Secretaria da Educação encolheu nominalmente 21%, e a sua participação nos gastos de pessoal do Estado caiu de 33% para 22%, com redução de 24 mil servidores na ativa.
Autor: Fernando Sucolotti
Fonte: Assessoria de Imprensa
Data: 13/07/2021
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